domingo, 26 de agosto de 2012

9 - Dicas

9.1 - Dicas do JCesar_Lond (Blog)

O texto é longo, mas vale a pena ler:
Retirado do blog América do Sul 2012.

CONSIDERAÇÕES
Pelas viagens que fizemos, vimos agrupando informações úteis para viagens de moto e montamos esta lista como sugestão do que pode ser útil em uma viagem, no entanto é óbvio que cada um sabe do que precisa, portanto assumam este conteúdo como um guia e monte seu kit de acordo com sua necessidade.

O bom-senso é fundamental na escolha do que levar em uma viagem de motocicleta, se fosse o contrário iríamos de carro (uma Van de preferência), portanto escolher itens de tamanho pequeno e realmente úteis.

ESCOLHA DAS ROUPAS
Roupas ocupam muito espaço, portanto mesmo levando pouca roupa, pode-se reduzir substancialmente seu volume optando por modelos feitos de tecidos sintéticos (para aqueles que podem usar este tipo de tecido) que não amassam e ainda podem ser reduzidos (dobrados, enrrolados, etc); nunca levo jeans porque ocupam muito espaço. Uma boa opção de tênis é o All Star que fica bem compacto amarrados um sobre o outro com o próprio cadarço.

MEDICAMENTOS
Em relação a medicamentos, em uma consulta na ANVISA fomos informados que em alguns casos eles retêm itens estrangeiros que não podem identificar. Pode ser que isso ocorra em alguma fronteira por aí.

HIDRATAÇÃO
Água é fundamental. Alivia muitos males como dores-de-cabeça, sangramento de narinas, ressecamento dos olhos, etc., além de manter o corpo hidratado em altas e baixas temperaturas. Como a disponibilidade de água nem sempre é boa pela estrada afora, uma sugestão é utilizar reservatórios preso às costas (como o Camelbak Unbottle como este
http://www.camelbak.com/Sports-Recreation/Packs/2011-Unbottle-100.aspx que fica em um bolso interno da parca nas costas). Não é aconselhável levar mochilas de hidratação porque ao longo da viagem aquece demais as costas.

DOCUMENTOS E DINHEIRO
Quanto aos documentos, reúna todos em um saco estanque, inclusive aqueles “papéis” que as aduanas fornecem que você deve devolver nas saídas (mesmo apresentando passaporte). Este tipo de embalagem protege da água e ainda tem a comodidade de se concentrar todos os documentos em um único lugar (tem quem não goste porque diz que se perder o azar é maior). Outra informação útil é levar fotocópias de todos os documentos, se possível mais de uma cópia para usos diversos.

Para acomodar dinheiro, não é interessante manter em um único lugar. Guardar o “grosso” em um lugar seguro (pode ser aquelas pochetes internas) e deixar uns “miúdos” nos bolsos. Isto é especialmente interessante para não instigar a ganância no caso de uma eventual "contribuicion" àqueles que estão lá para “Servir y proteger”.

Finalizando, é importante que cada um com suas experiências, componham esta lista de dicas para que um utilize as idéias do outro lembrando que o que pode ser útil para mim, não necessariamente o é para a outra pessoa.

Seguem então listagens de possibilidades do que levar:

EQUIPAMENTO DE PILOTAGEM
  • Bota impermeável
  • Meia longa
  • Verão (fina)
  • Inverno
  • Calça 4 Season
  • Jaqueta impermeável (resistente a água)
  • Segunda pele (verão e inverno)
  • Blusa longa
  • Calça longa
  • Reservatório para água 3 litros (Camelback incorporada à jaqueta)
  • Protetor para a cabeça
    • Bala clava de inverno
    • Tubo (para o restante do tempo)
  • Luvas
    • Couro (verão)
    • GoreTex (chuva e inverno)
    • Segunda pele para mãos
  • Protetor de coluna
  • Capa de chuva (integral ou blusa e calça)

MEDICAÇÕES E PRIMEIROS SOCORROS
  • Colírio
  • Remédio para dor e antipirético
  •  Anti-nauseas
  • Anti histamínico (para alergias em geral)
  • Desobstrutor nasal
  • Curativos para pequenos ralados ou queimaduras
  • Protetor labial (manteiga de cacau)
  • Gaze
  • Fita microporosa (Micropore)
  • Hipoglos ou Nistatina

ESTOJO DE HIGIENE
•    Creme dental (CloseUp líquido)
•    Antitranspirante (RolOn)
•    Fio dental
•    Escova de dentes
•    Shampoo (uns 100Ml separado em uma embalagem)
•    Sabonete
•    Lenços de papel

EQUIPAMENTOS CASUAL E DESCANÇO
•    1 Sandálias havaianas
•    1 Tênis
•    1 Meia curta
•    1 Calça de dois estágios (que pode usar como bermuda)
•    2 Camisetas DryFit longas (opcional)
•    2 Camisetas DryFit curtas
•    4 Cuecas
•    1 Blusa quente (Curtlo)
•    1 Bermuda de tactel
•    1 Calça de moleton
•    1 Toalha de banho de camping de secagem rápida (tem na Decathlon)
•    1 Boné
•    Camisetas da viagem para “presentear”

FERRAMENTAS
•    Conjunto de ferramentas da moto
•    Allen 22” para remover a roda dianteira (no caso da BMW R1200 GS/A)
•    Torx para remover a roda traseira (no caso da BMW R1200 GS/A)
•    Cabo de bateria para partida
•    Macarrão para conserto de pneus tubeless
•    Cintas elásticas ou fios resistentes para amarrar
•    Anti-embaçante para viseira do capacete (por ser a base de álcool, é importante acomodar em local seco, fresco e ventilado senão evapora e/ou perde a eficácia)
•    Alicate multi-uso

UTILIDADES (Tipo MacGyver)
•    Corda de nylon (para improvisar um varal)
•    Prendedores de roupa
•    Zip Tie de dois tamanhos (um maior e outro menor)
•    Caneta esferográfica (já usamos uma “Pilot” e estourou)
•    Elástico de dinheiro
•    Apito de árbitro de futebol (levo preso na jaqueta para o caso de acidentes)
•    Pisca-pisca (daqueles pequenos utilizados presos na roupa para pedalar a noite)
•    Saco-estanque (3 tamanhos; especialmente para proteger eletrônicos e documentos)
•    Lanterna ou headlamp
•    Caderneta “tipo repórter”
•    Mapa de papel (se não tiver disponível, comprar na primeira oportunidade)
•    Pochete interna para guardar dinheiro e passaporte
•    Adesivos da viagem

ELETRÔNICOS (todos BiVolt 110/220 e 50Hz)
•    Máquina fotográfica digital
•    Filmadora de ação (GoPro)
•    Carregador de baterias dos equipamentos
•    Cartão de memória auxiliar (sempre uso os de no máximo 4Gb para não correr o risco de perder tudo em um muito grande)
•    Pendrive
•    Netbook
•    Cabo USB
•    Conector universal de tomadas
•    GeoTag (uso para marcar a posição (LAT, LONG e ALT) que as fotos foram tiradas)
•    Celular (eu não levo)
•    Tripé articulável pequeno (daqueles tipo “aranha”)
•    GPS com mapas atualizados
  • Se for Garmin:
    • TRC – Para mapas do Brasil (para mim, resolve, mas muitos não gostam). Baixar em: http://www.tracksource.org.br/desenv/trc.php Está na versão 12.02 (Fev/2012)
    • Proyecto Mapear (Argentina, Uruguai, Chile e Paraguay); download em http://www.proyectomapear.com.ar/ Utilizei na Argentina e no Uruguai e a precisão impressionou. Está na versão 9.5 (Nov/2011)
    • Peru Roteável: http://www.perut.org/
•    Inter-comunicador
•    iPod
•    Fones de ouvido intra-auricular (aqueles que ficam dentro do ouvido para usar com capacete)

DOCUMENTOS
•    RG
•    Passaporte
•    Carteira de habilitação
•    Carteira internacional de habilitação
•    Certificado de vacina contra febre amarela (da ANVISA retirada em aeroportos internacionais)
•    Seguro de saúde internacional (Seguro Viagem)
•    Cartão com dados pessoais contendo: endereço, pessoa de contato, telefones, e-mail (eu fiz um em português, inglês e espanhol e mandei plastificar e coloco junto ao corpo)
•    Carta-Verde para os países do MERCOSUL
•    Seguro da moto com cobertura para o Mercosul e extensão de seguro para os outros países
•    Cartão da seguradora com telefones de contato (internacional)

DINHEIRO
•    Em espécie: Dólares e Reais (fazer câmbio em cada fronteira)
•    Cartão de crédito internacional (um VISA e um MASTERCARD)
•    Cartão de Débito internacional Cash Passport (tipo Travel Card): conseguido em algumas casas de câmbio e turismo, faz-se uma “carga” de uma quantia nele e vai usando como débito. A vantagem é que não vai ter taxa de utilização no exterior nem IOF.

UTULIZAÇÃO DE GPS
Fundamental, mas deve ser utilizado com cautela, entre elas:
•    Certificar que seu aparelho seja próprio para motocicleta ou esportes outdoor não somente a prova d’água, mas resistente a poeira e impactos, a saber:
  • GPS de carro não serve em moto
  • Aparelhos que não são touchscreen são mais difíceis de manipular na moto (modelos como os Garmin Linhas Etrex, 60Cx, 276C, etc) e podem oferecer risco de queda se usar com a motocicleta em movimento. Utilizamos um Etrex Vista para fazer track back e gravação visível de rota por redundância e porque o Zumo 660 é mais complexo para fazer isso.
•    Calibrar o touchscreen
•    Atualizar o software interno
•    Ligar diretamente à bateria
  • Neste caso a ligação deve ser feita de forma a cortar a corrente do aparelho sempre que se desligue a moto para não correr o risco de deixa-lo ligado comprometendo a carga da bateria
•    Utilizar fusíveis na ligação com a moto
  • Como a maioria dos aparelhos não consomem muita corrente, uma dica é modificar os fusíveis sempre para menor, ou seja, quando o fusível interno é de 1A  substituir por um de 500mA, trabalhando no limite da corrente suportável. Com isso, procura-se evitar que o aparelho seja danificado por uma sobrecarga de energia (o que ocorre muito no momento da partida da moto). Obviamente é necessário levar vários fusíveis sobressalentes porque eles são mais frágeis que os indicados.
•    Utilizar suporte com chaves de segurança (para não ficar sem o aparelho em um momento de descuido)
•    Atualizar os mapas segundo o fabricante do seu aparelho, escolhendo preferencialmente os roteáveis
  • Tão logo se atualizem os mapas, procure usar em alguma viagem para notar se está OK e caso necessário, remova o mapa e substitua por outro mais confiável.
•    Observar a configuração de rota (caminhos mais rápidos ou mais pertos). Em alguns casos o aparelho pode te colocar em saias-justas incríveis por conta disso (e olha que os relatos são muitos...)

•    Traçar rotas no software do dispositivo no computador depois transferi-las para o aparelho. Mesmo que se faça pelo Google Earth/Maps é altamente recomendável validar o KML (arquivo gerado pelo GE/M) no software do dispositivo que vai estar com o mapa real no momento da viagem.

•    Ativar a gravação de rota. Isto é especialmente importante no caso de fazer um track back ou mesmo compartilhar algum caminho inusitado que se percorreu. Lembrando sempre que isto consome espaço de armazenamento, portanto certifique-se que o cartão de armazenamento do GPS seja suficiente.

•    A utilização de Track Logs é interessante para compartilhar rotas e fazer geo-referenciamento de fotografias. Uma sugestão é o Qstarz BT-Q818XT 10Hz High Speed Bluetooth GPS Receiver (Ver aqui:
http://www.canadagps.com/Qstarz818XT.html).

•    NÃO ESQUECER O MAPA DE PAPEL. Redundância sempre é bom além do mais, faltando a eletrônica ele vai ser muito útil.

•    Por último, dar uma relembrada naquelas aulas de geografia da 4a série pode ser importante para relembrar como se faz localização por pontos/sinais naturais (Azimutes geográficos), além de lembrar o uso da bússola magnética (se possível levar uma)

ÚLTIMAS CONSIDERAÇÕES

No livro Zen e a Arte da Manutenção de Motocicletas – Uma investigação sobre valores (PIRSIG, Robert M, UMF MartinsFontes, São Paulo), há um parágrafo interessante que ilustra o que é ser um motociclista de viagem:“... num carro você está sempre dentro de um compartimento... Você é um observador passivo e tudo passa tediosamente à sua frente enquadrado em uma moldura.
Numa moto não há moldura, você entra em contato diretamente com o que está à sua volta. Está dentro da paisagem, não apenas contemplando-a e essa sensação de presença é incrível...”
à blog América do Sul 2012.






9.2 - Dicas de direção defensiva
Escrito por Jacson Padilha. Publicado em Dicas

  • Antes de viajar calibre adequadamente os pneus de sua motocicleta. Na utilização urbana, faça o mesmo no mínimo semanalmente.
  • Verifique se a quilometragem da troca do óleo não vai "passar" durante a viagem. Se for o caso troque o óleo antes de pegar a estrada. No caso de a viajem ter uma distância a ser percorrida maior que a quilometragem programada de substituição do óleo se programe para efetuar tal troca durante a viagem.
  • Nunca viaje por mais de 01 (uma) hora sem parar para descanso, promovendo um “alongamento” e aproveitando para completar o tanque de combustível, mantendo-o sempre cheio, buscando sempre abastecer em postos de confiança em relação à qualidade do combustível. Você nunca sabe o que vai encontrar pela frente.
  • Ao entrar numa rodovia ganhe velocidade pelo acostamento de forma a já entrar "embalado" na primeira pista, observando a condição de assim fazê-lo com segurança. Desta forma você não fechará os demais veículos.
  • Para sair de uma rodovia diminua a velocidade gradativamente. Se houver desnível não faça uma manobra brusca, deslize a motocicleta de forma a não perder o equilíbrio necessário à sua segurança.
  • Se o pneu furar numa ponte (via sobre mar ou rio) ou viaduto (via sobre terreno) ande com o pneu furado até o outro lado. Sinalize com seqüência intercalada de sinais com as setas de direção, ora para um lado ora para o outro.
  • Jamais faça ultrapassagens em pontes ou viadutos.
  • Ande sempre atendo à possíveis manchas de óleo na pista, quando estiver se aproximando ou se distanciando de postos de abastecimento, já que é comum caminhões e carretas derramarem involuntariamente este produto após abastecimento.
  • Viajando à noite em rodovia de pista dupla, trafegue até 80 km/h. Essa é a velocidade proporcional à visão oferecida pelo farol.
  • No início da chuva, fique atendo à sujeira e óleo na pista, que aumentam possibilidade de derrapagem, havendo portanto necessidade de redução drástica de velocidade, para “assentar” a moto na pista.
  • Antes do início da chuva, pare e “lave” a viseira do capacete de preferência com sabonete neutro ou “detergente”, evitando a presença da “gordura” deixada por insetos.
  • Durante a chuva. se permita sempre ver o “rastro” do pneu de sua Moto na pista. Se não acontecer é porque sua moto está aguaplanando (boiando sobre um véu de água), diminua a velocidade suavemente até as marcas voltarem.
  • Regule o farol. Esse é um procedimento rápido e várias oficinas oferecem gratuitamente.
  • Segure o Guidão com as duas mãos. Se necessitar retirar uma mão da manopla, estando na chuva, pare sua motocicleta.
  • Use o retrovisor para controlar suas manobras, mas também use para controlar as manobras dos outros.
  • Nunca ultrapasse pela direita. Se não der para ultrapassar pela esquerda desista da manobra.
  • Quando for viajar repouse pelo menos meia hora antes.
  • Faça refeições leves. Comida pesada, bebida alcoólica e cigarro diminuem os reflexos. Em qualquer direção, inclusive carros. Sente-se em sua moto de forma confortável e que proporcione a sensação de domínio do equipamento.
  • Conheça totalmente sua motocicleta. Tenha todo o controle do veículo. Leia o manual de instruções. No trânsito não dá tempo para verificar "para que serve esse botão?".
  • Faça as trocas de marcha no tempo certo. Trocar de forma antecipada faz o veículo perder velocidade. Se trocar atrasado faz o veículo reduzir e dar trancos. Nas duas hipóteses há grande consumo de combustível.
  • Uma curva perfeita se faz assim: antes do início da curva diminua a velocidade para a compatível com a manobra. Durante a curva acelere gradativamente, isso fará a motocicleta "assentar" na pista.
  • Verifique rotineiramente as luzes de seu veículo; pisca-pisca, faróis e neblina (se tiver).
  • Procure fazer algum curso de primeiro socorros. Isso pode ser útil para terceiros e para sua garupa.
  • Cuidado para suas condições psicológicas, não dirija se estiver nervoso, deprimido, revoltado, estressado, sonado etc.
  • Se fizer tratamento com algum remédio, verifique na bula se ele provoca sono ou diminuição de reflexos. Não pilote se for o caso.


Fonte: Jacson Padilha
www.jacson.com.br

9.3 - DICAS DE MOTOCICLISMO
RETIRADO DO SITE: www.motropolis.com.br

Comprou uma moto? Esportiva ou Estradeira...?
Pois é, agora é colocar um escapamento esportivo, uma jaqueta de couro e ir para um "Moto Show" agitar! Quero chegar acelerando, pois é assim que eles fazem por lá, é tudo Moto Show! É Adrenalina, Manobras Radicais!
ERRADO!
Quero frisar aqui as 2 palavras que todo "Motociclista" deve saber: "Comportamento e Respeito"
Não sou Deus, nem dono da verdade, só quero passar o que sei, o que já vivi, o que se comenta entre outros irmãos e vejo no dia a dia do Motociclismo e Motoclubismo, para que você possa aproveitar ao máximo Seu Novo Estilo de Vida, sem contrariedade. Mas com certeza você irá aprender muito mais com a Experiência.
Todos tem seu Estilo Próprio e forma de pensar diferente, mas um "Todo" tem sua particularidade.
Definições que você deva saber ( não fui eu quem criei, é assim, muitos não ligam, misturam ou discordam, mas em geral seria assim):
ALGUMAS EXPLICAÇÕES/DEFINIÇÕES:
- Motoqueiros: São os chamados bagunceiros, pessoas que possuem motos, mas não sabem se comportar em certos locais, são famosos por sua característica de ficar acelerando e queimando pneus, empinando (principalmente em lugares errados), enfim, verdadeiros baderneiros, não respeitam leis de trânsitos, independente do modelo da moto. Podem Ter motos Esportivas ou Estradeiras.
- Motociclistas: São pessoas que têem motos para seu uso racional, curtem o Motociclismo. Não gostam de serem chamados de Motoqueiros. Curtem a estrada, geralmente são rigorosos no quesito Respeito as leis de trânsito, gostam mais da parte "Sossego" do Estilo. Podem Ter motos Esportivas ou Estradeiras.
A sociedade em geral ainda não sabem as diferenças; para o mundo é tudo "Motoqueiro", apesar que como vem sendo muito pregado, no futuro próximo essa definição será bem diferenciada. Por isso devemos ainda ter calma e explicar àqueles que usam só a definição "Motoqueiros" sobre essa diferença entre Motoqueiros x Motociclistas.
- Jaspeiros: Na maioria, são Motociclistas que possuem Motos Esportivas, gostam mais das Adrenalinas, uma velocidade maior, se juntar com outros que possuem motos grandes, frequentam lugares diferentes dos Estradeiros, enfim, Motos Caras, Esportivas e Chamativas. São famosos também por ter um lado "Motoqueiro" de ser, existem exeções, mas na sua maioria são mais agitados!
- Estradeiros: Na maioria, são Motociclistas que possuem Motos Custom, estilo as Harleys Davidsons, ou deste estilo, gostam mais das Estradas, sem altas adrenalina, estão ali para curtir o estilo, viver o motociclismo em si, curtir a irmandade, os encontros, etc; Mas também podem ter Motos Esportivas ou Estradeiras.
* Em geral há discriminação entre Jaspeiros x Estradeiros, o que na minha Opinião acho erradíssimo. Alguns no Extremo da Violência, inaceitável em nosso meio. Essa discriminação as vezes causa a perca de todo sentido da palavra "Motociclismo", tudo é questão de saber Respeitar um ou outro, não precisa aceitar, ser os 2, mas também não precisa sair falando mau de um ou de outro. Saiba se comportar entre quaisquer deles e sejamos todos "Motociclistas", independente da sua moto!
Não se julgue Superior ao outro só porque tem uma Moto Mais Cara, tem um Estilo que você acha certo, se julga mais Motociclista, ou é o certo na história...
- Alguns costumam dizer que Jaspeiro ou Estradeiro é um Estado de Espírito, um modo de comportamento que o Motociclista interage com a irmandade e sua moto. Também Faz sentido! Porque não é a moto que faz o Motociclista, e sim o próprio! 
Não há problema em gostar de barulho, de acelerar, de queimar pneu, etc; desde que saiba fazer isso nos lugares certos, momentos certos e saiba respeitar os direitos dos outros.
Os Encontros:
- Moto Shows: Geralmente são Encontros de Motos de todo tipo, antigamente todos Encontros eram definidos assim, e até hoje se usa esta expressão, mas devagar está sendo diferenciado, aqui as vezes há excessos quanto à bagunça, motos menores se misturam às maiores e o quesito "Comportamento" foge totalmente à regra.
- Encontros de Motociclistas: Aqui o que se percebe é a mistura de todo tipo de motos, Jaspeiros e Estradeiros, num só local, convivendo harmoniosamente. Geralmente aqui há controle de motos menores (geralmente pq são exibicionistas e muito baderneiros...) que são proibidas de entrar nos locais do evento. Todos estão ali para curtir um bom encontro!
- Aniversários de Moto Clubes: O Próprio nome já fala, é uma festa particular, as vezes é liberado geral, as vezes dentro de locais fechados, são liberados só para Moto Clubes e/ou Motociclistas em geral, o comportamento aqui é um pouco diferente, pois em festas de um Moto Clube, deve-se seguir o comportamento ali presente, primeiro procure se informar como é o evento, se pode fazer barulho, se tem local para isso, se não é permitido, se existe local separado para sua moto, enfim, não vai chegando e se sentindo "dono do pedaço", aqui predomina muito o: "Respeito". 
Geralmente aqui há controle de motos menores (explicado abaixo), que são proibidas de entrar nos locais do evento.
* Se é um Evento Jaspeiro, se pode acelerar e você está louco para isso, ok, olhe ao lado e procure estudar o ambiente primeiro, já vi aceleraços de motos que não deram muito bem não! Outros já fica bonito, são motos esportivas, o cara gosta disso (e gosto não se discute), o público em geral, da cidade, ou os jaspeiros, gostam disso, acha diferente, tem uma visão diferente sobre tudo isso. 
* Se é um Evento Estradeiro, primeiramente saiba que Aceleraço não é bem vindo. Procure não "Chamar Atenção", a intenção ali não é essa, a intenção num Evento Estradeiro, é curtir o local agradável com uma boa música, com um bom papo sem precisar gritar por causa dos barulhos das motos, cumprimentar a irmandade, etc, então chegue, desligue sua moto, pegue uma cerveja e vá curtir o Encontro, os amigos!
* A questão Preconceito das motos menores. Não é questão de Preconceito e sim do quesito "Comportamento", "Respeito", geralmente as motos menores são usadas por Motoqueiros que não tem noção alguma de Motociclismo, são aqueles que pensam que tudo é "Moto Show", que tem que rancar o escapamento da sua moto, e chegar acelerando por toda parte, enfim praticar Manobra Radical, pois pensam que ali é um evento assim. Uns acabam não fazendo por mau, e sim por desconhecimento.
* "Motos Menores" (de baixa cc), não quer dizer que são todos de baderneiros, existem muitos Motociclistas por aí que possuem essas "Motos Menores" e estão em todos Encontros, dão "Lição" a muitos, no quesito "Comportamento" e "Respeito", as vezes de Moto Clubes, e entram em todos eventos por já terem conquistado o seu "Respeito". É fácil diferenciar os CGzeiros (ou baderneiros com quaisquer motos menores) de Motociclistas que tem "Motos Menores". Eu mesmo, por muitos anos, fui em Encontros de CG, e nunca tive coragem de colocar um Escapamento Cerrado e ficar pagando mico de baderna ali, barulho é para motos grandes, seja Estradeira ou Jaspeira. Mas é isto a diferença.
A moto você compra, o Espírito, o Sangue, não.
Muitos são os belos "Encontros" que chama atenção pela sua capacidade de reunir Motociclistas para uma boa confraternização, seja Encontros Estradeiros ou Jaspeiros. Porém o que chama atenção é a falta de conhecimento que muitos tem em diferenciar os fatos descritos acima.
Muitas pessoas Têem motos, mas não sabem Ter! Por desconhecimento ou ignorância.
Motociclismo é também saber se portar em ocasiões diferentes.
Se não gostam de Eventos Estradeiros, não vá! Se não gostam de Eventos Jaspeiros, não vá! Senão gostam de Mistos, não vá! É fácil de saber quem é o que antes de ir.
Para quem gosta de todos, como eu e uma maioria, saibam se comportar e respeitar.
A idéia deste texto é tentar explicar para àqueles que desconhecem essas diferenciações, saber se comportar e respeitar, fazer entender que este é um meio em que se deve tirar um CNH antes, falo isso porque eu também comecei assim, já passei por muitas coisas e aprendi apanhando, e hoje sei me portar em cada evento de modo a não ofender as intenções, porque gosto de todos.
Onde têem Motociclistas reunidos, é lá que quero estar!
Sem Discriminação!
Assim você pode virar "Motociclista" e poder curtir todo evento sem sair aborrecido ou ofendido, ir num evento e poder dizer:
"Que bom, desestressei do meu dia-a-dia!, revi meus irmãos, vou para casa feliz!"
Abraços a todos e sejam felizes neste Maravilhoso Estilo de Vida

 
DICAS DE MOTOCLUBISMO

Não necessariamente você precisa fazer parte de um Moto Clube para se integrar à irmandade, é mais fácil, porém não é regra! Agora, se você pensa em se associar à quaisquer um, procure antes, se entrosar com alguns deles para ver qual você se encaixa melhor, qual te da mais afinidade, etc. Não é o Moto Clube que tem que correr atrás do Associado, senão vira "Grupinho de Amigos" Moto Clube é mais do que isso! Moto Clube é uma segunda família, é uma coisa para se levar a sério para se ter uma diversão e laser mais garantido. O que mais existe por aí, são pessoas que criam Moto Clubes que duram alguns meses, simplesmente porque não existe regras nem responsabilidades! Em quaisquer sociedade que queira se manter organizada, bonita, sociável, unida, tem que haver regras e saber respeitá-las. NÃO É MILITARISMO. Uma coisa é seguir regras severas, outra coisa é aproveitar as regras a seu favor, ao seu ideal! Sociedade requer organização, organização requer disciplina e respeito; querendo ou não você faz isso o tempo todo sem que perceba, até mesmo ao andar no trânsito e parar no sinal vermelho! Você não é obrigado a virar Budista, mas se virar um, tem que frequentar um templo budista! Isso é Regra e nem por isso achará ruim! 
O Bom de um Moto Clube é se sentir valorizado, respeitado e eternizado com a irmandade e seus amigos que são visto como seus irmãos. É sentir orgulho, amor ao Ideal, prazer ao vestir a sua camiseta que é a sua segunda pele.
"Porque sozinho você chega lá, mas, com um Moto Clube você vai mais longe"

 
DICAS DE PILOTAGEM
Dicas para você andar melhor e aproveitar sua máquina!
Leia com atenção, você vai ver que temos sempre algo a aprender!
Assim como nós, coloque em prática essas dicas, e você vai ver o quanto sua segurança vai melhorar.
 

ANDANDO NA CIDADE

Andar na cidade em meio a outros veículos pode ser fácil, mas também perigoso então veja algumas coisas que você pode fazer para tornar seu passeio mais seguro:
SEMÁFORO: Ao parar em um semáforo, pare sempre sobre a linha divisória da pista se houver mais de uma para o mesmo lado, deixe sempre a pista para os carros, alguém por distração pode não vê-lo e uma pancada na traseira é bem ruim!. Pela mesma razão nunca pare atrás de um carro, quem vem atrás pode não conseguir parar e prensá-lo contra o carro da frente.
COM OUTRAS MOTOS: Quando andar com outras motos na cidade ocupe sempre a mesma pista. Evite andar um ao lado do outro, em caso de necessidade de desviar de um obstáculo não será possível por falta de espaço.
Se a moto da frente parar bruscamente, não ultrapasse, ele pode ter visto algo que você ainda não viu, então pare também!

ULTRAPASSAGEM: quando estiver no trânsito da cidade NUNCA ultrapasse pela direita especialmente os veículos, lembre que muitos não sinalizam quando vão dobrar a direita e não esperam que venha alguém pela direita;

ESTACIONAMENTO: Quando precisar estacionar opte pelos estacionamentos específicos de motos são mais seguros que parar entre carros que na hora de sair podem derrubar sua moto!
Estacione sempre com a moto de frente para rua (traseira na calçada) na hora de sair é sempre mais fácil e mais seguro;

COSTURAR NO TRÂNSITO: Apesar da moto se prestar a andar entre os carros evite fazer isso especialmente em vias de maior velocidade, pense que os motoristas de veículos não esperam que esteja passando uma moto entre eles e a atitude normal de trocar de pista sem sinalizar pode tornar-se um acidente e tanto! deixe para ultrapassar os veículos quando estiverem lentos ou parados.

FAROL ACESO: Além de ser uma exigência do novo código de trânsito, é sempre mais seguro andar de farol aceso mesmo de dia, os outros veículos lhe percebem mais facilmente.

 
ANDANDO NA CHUVA

Se você puder evite andar na chuva especialmente na estrada pois sua visibilidade é menor e a dos outros veículos também, mas se caso for necessário tenha sempre uma roupa de chuva pois o desconforto ou o frio ajudam você a perder a concentração o que pode tornar-se um risco desnecessário.
Andar na chuva requer alguns cuidados que podem fazer uma enorme diferença em termos de segurança, vejamos alguns desses tópicos:
NA CIDADE: evite o canto interno das curvas pois é lá que junta toda a sujeira que a chuva varre, é por onde circulam os veículos pesados, onde geralmente vazam óleo diesel e combustíveis que são um verdadeiro sabão especialmente quando molhados;
 
AS POSSAS D'ÁGUA: evite-as pois geralmente elas escondem buracos que podem provocar quedas ou aquaplane (perda de aderência do pneu por ação de uma camada de água entre o pneu e a pista);

NA PISTA DE ROLAGEM: tanto na cidade quanto na estrada ande sempre atrás das rodas do veículo a sua frente (prefira veículos pequenos) pois ele sempre irá desviar as rodas de buracos e obstáculos a frente e se você estiver nesta trilha da roda, também terá menos água nos pneus, ajudando a evitar o perigoso aquaplane; OBS: ISTO TAMBÉM VALE PARA PISTA SECA!
 
CALIBRAGEM DE PNEUS: andar na chuva requer mais aderência que andar no seco, se você quiser aumentar sua segurança na chuva diminua a pressão dos pneus, quanto mais superfície de contato na pista mais seguro, diminua até oito libras, mas lembre de voltar a calibrar quando parar a chuva.
 
FREIAR NA CHUVA: a pressão que se exerce no manete do freio quando está seco deve ser o mesmo nas condições molhadas, mas atente para uma coisa: por estar molhado o disco de freio, na hora que você for acioná-lo ele terá um breve retardo na ação e a reação normal seria apertar um pouco mais para causar a freada, mas essa atitude pode ser fatal, pois o disco molhado desliza as pastilhas e quando você imprime mais pressão, ele seca rapidamente e pode causar o bloqueio da roda (alicatar) e nesse caso, é chão na certa!, portanto freie com cuidado e com calma mesmo nas condições mais adversas.

 
VIAJANDO EM GRUPO

Quando você pensar em viajar com seu grupo, é sempre bom que se faça um "briffing" antes da viagem e para facilitar este bate-papo aqui vão algumas dicas:
NA ESTRADA: Duas ou mais motos não devem dividir a mesma faixa da estrada (andar lado a lado). Se o grupo rodar em fila, deve-se manter uma distância mínima entre as motos, proporcional à velocidade.
A formação do grupo deverá ser em duas filas indianas, paralelas e intercaladas, evitando-se o emparelhamento de motos.
Todos os participantes do grupo devem estar sempre visualizando a motocicleta da frente e de trás. Desse modo, evitar-se-á uma dispersão.
Tenha sempre em mente que seu companheiro que vem atrás nunca sabe quando você vai freiar até ver sua luz de freio acender, portanto facilite, sempre dê uma ou duas "beliscadas" no freio antes de freiar propriamente, isso poderá evitar um acidente!
Quando estiverem duas ou mais motos, a moto da frente deverá estar sempre na esquerda da pista, pois ela estará em breve preparando uma ultrapassagem e sua visão será melhor na esquerda, se você vem logo atrás, não ultrapasse a da frente próximo de uma ultrapassagem de veículo porque a atenção do piloto estará no trânsito de sentido oposto e é bem provável que ele não perceba você entrando pela esquerda dele.
 
LÍDER DE PERCURSO: Motociclista que irá à frente do grupo nos seus deslocamentos.
Critérios de escolha do líder: conhecer melhor o trajeto a ser percorrido, ser experiente.
Atribuições do líder: manter a velocidade previamente acertada; sinalizar ao grupo eventuais obstáculos; alertar sobre as paradas combinadas.
 
FERROLHO: Motociclista que irá na última posição do grupo nos seus deslocamentos.
Critérios de escolha do Ferrolho: possuir moto dentre as de melhor desempenho no grupo, ser experiente.
Atribuições do Ferrolho: zelar pela unidade do grupo, procurando evitar que ocorra espaçamento acentuado entre as motos do grupo; avançar de sua posição até o líder de percurso, caso haja necessidade de avisá-lo acerca de eventuais emergências ou situações que venham a alterar qualquer procedimento anteriormente acordado; orientar o grupo quanto ao seu correto posicionamento na faixa de rolamento.
 
OBSERVAÇÕES: Líder de percurso não deverá ser ultrapassado. No entanto, havendo a intenção de um ou mais membros de "dar uma esticada", deverão sinalizar tal procedimento ao líder mediante uma buzinada ou aceno característico, devendo retornar a sua posição no grupo ou parar no próximo ponto previamente combinado.
Ao líder de percurso não é permitido "dar uma esticada", já que é ele o responsável pela manutenção da velocidade combinada.
Qualquer membro poderá se deslocar até o líder ou ao Ferrolho para comunicar eventual necessidade de interrupção do percurso.  

 
PILOTAGEM

Vários são as tópicos que podemos discutir nesta página mas escolhemos alguns que consideramos mais importantes então vamos a eles:
FREIADA: freiar deve ser sempre uma atitude de extremo cuidado não importa se você está lento ou rápido. o tipo de solo e a posição da moto (em pé ou inclinada) podem influenciar muito no resultado da freada. Freiar um moto não é igual a freiar uma bicicleta (freio traseiro), tenha sempre em mente que as leis da física estão presentes e que não adianta você lembrar dos seus tempos de criança quando lhe ensinaram a freiar a bicicleta com a roda de trás! A moto é diferente, todo peso desloca para frente impulsionando a moto a permanecer em movimento (inércia dos corpos) portanto você deve freiar 70% com a roda dianteira e 30% com a roda traseira, mas cuidado para não alicatar o freio (bloquear a roda) e freio deve ser gradual e continuo até a moto parar. Freie sempre em pé, evite freiar em curva com a moto inclinada a chance de escorregar com a dianteira é grande, se pensar na traseira, esqueça! o resultado é pior! a moto atravessará e chicoteará a traseira impulsionando você para cima (chimada) e o tombo é certo! reduza se possível pelo motor (freio motor) ajudando com os dois freios suavemente, qualquer movimento brusco com o guidom também poderá derrubá-lo. Prefira sempre freiar antes das curvas e não nelas! o freio que pára a moto é o dianteiro!
 
SINALIZAR FREIADA: Tenha sempre em mente que seu companheiro que vem atrás nunca sabe quando você vai freiar até ver sua luz de freio acender, portanto facilite, sempre dê uma ou duas "beliscadas" no freio antes de freiar propriamente, isso poderá evitar um acidente!
 
FAIXA DIVISÓRIA DE PISTA: esta faixa que divide as pistas é sempre em alto relevo por ter uma camada de tinta mais grossa e andar sobre ela as vezes desgoverna a moto, portanto sempre segure firme seu guidom quando estiver sobre ela. Se a pista estiver molhada, o cuidado sobre esta faixa deve ser muito maior, pois esta tinta para brilhar a noite é feita com microesferas de vidro e o vidro molhado é altamente escorregadio, NUNCA TRACIONE! a moto sobre estas faixas de marcação de pista, é possível que a moto dispare a rotação da roda traseira e quando passar a faixa ela certamente escorregará demais, causando uma queda!
 
FAROL NO ESPELHO: Quando você estiver por ultrapassar um veículo, sempre que possível coloque seu farol no espelho retrovisor dele para facilitar a visão do motorista. Na maioria das vezes quando ele lhe vê, dá uma "chegadinha" para a direita e facilita a ultrapassagem, senão for assim, pelo menos ele sabe que você está ali e que logo lhe ultrapassará.
 
MANCHAS NO ASFALTO: Tenha sempre atenção com manchas no asfalto, na maioria das vezes pode ser óleo ou consertos que podem estar desnivelados com a pista, em ambos os casos evite pois a chance de escorregar é sempre grande. Esteja sempre atento a cheiros fortes, especialmente de combustíveis, o diesel é extremamente escorregadio e as vezes um caminhão pode estar vazando ou tenha tombado na pista portanto cautela!
 
CABECEIRAS DE PONTES: Sempre que for entrar na cabeceira de uma ponte ou sair dela levante do banco, é normal o desnível e isso pode provocar um salto e o descontrole da moto, se você estiver em pé nas pedaleiras, o impacto será menor. Outra razão para fazer isso é sua coluna, o impacto que a suspensão não for capaz de absorver será repassado para seu corpo mais exatamente para a coluna e ao final de algumas horas de viajem você se lembrará desta dica!
 
BURACOS: Como enfrentá-los? Primeiro evite-os! quando não for possível, freie o que puder antes dele, NUNCA FREIE NO BURACO! a roda dianteira poderá trancar e catapultá-lo, levante do banco e passe-o. Muitos buracos entortam o aro e quando for pneu sem câmara, poderá esvaziar rapidamente, portanto cuidado!
 
ESTERÇAR: Também chamado de contra-esterço. Muitos motociclistas não conhecem este termo ou seu resultado. Esterçar é dobrar o guidom ao contrário do sentido da curva. Parece loucura?! Mas não é! Faça um teste: quando estiver andando em reta numa pista larga, empurre suave e lentamente o guidom para a esquerda, qual será o resultado? A princípio pensaremos que a moto irá para a esquerda, mas não! ela irá para a direita! Este resultado deve-se, para não se alongar, ao deslocamento de centro de gravidade e superfície de contato do pneu no chão pelo efeito "giroscópico" (surge em velocidades superiores a 35 km/h e se torna maior conforme a velocidade, trata-se de um fenômeno físico criado pelo movimento das rodas da moto e que tende a Mantê-la em pé e linha reta enquanto houver movimento e velocidade). Quando aplicamos isso em uma curva é uma delícia! a moto faz a curva com mais suavidade e leveza sem escapar de frente comum às motos pesadas. Obs: Quanto mais rápido você estiver, maior será o deslocamento, por isso faça com cuidado nas primeiras vezes. Para fazer isso em uma curva, ao começá-la torça suavemente o guidom no sentido contrário da curva e incline o corpo, normalmente como você sempre fez, verá que a moto inclinará mais facilmente para dentro da curva na medida que você esterçar mais, portanto você poderá regular o raio de ação de sua curva esterçando mais ou menos, Se você estiver na curva e quiser levantar a moto que está inclinada, basta diminuir o esterçar para você levantar. Experimente! Mas com cuidado! sua pilotagem vai mudar radicalmente e para melhor!

 
BAGAGEM

Você pode carregar sua bagagem de duas maneiras: em uma bolsa sobre o banco traseiro ou com alforjes.
Quando você usa uma bolsa sobre o banco, tome cuidado de prendê-la corretamente para que durante a viajem ela não ameace cair e você ter que ficar parando. A melhor forma de prendê-la é utilizando as chamadas "aranhas" (rede de elásticos) que fixada nas pedaleiras traseiras ou embaixo do banco, dão firmeza a sua bolsa.
Se a necessidade apontar para os alforjes, tome a atenção de distribuir o peso de forma igual para que não pese mais de um lado alterando sua pilotagem.
É sempre bom lembrar, quando colocar sua capa de chuva, em um alforje, coloque bem em cima como último item, para facilitar na hora do uso. Se você estiver usando uma bolsa sobre o banco, deixe o pacote da capa por cima da bolsa e tenha sempre um saco de lixo para embrulhar sua bolsa pois geralmente elas não são a prova d'água.
O que levar no macacão? Três coisas facilitam sua vida: a carteira; uma cópia da chave da moto; e o celular. Em caso de parar para abastecer ou dar explicações a polícia! é melhor estar no bolso que no fundo da bolsa toda amarrada! A chave é sempre bom carregar uma no bolso do macacão, afinal você nunca espera perdê-la, mas se caso acontecer é melhor ir até o hotel onde está o macacão do que ter que ir em casa buscar! E o celular pode lhe ajudar se estiver junto ao corpo em um caso de emergência.

 
CAPACETES

A escolha de um capacete não deve se ater tão somente ao estilo de sua moto, mas principalmente ao uso que você for dar a sua moto. É de praxe que pilotos de motos tipo custom usem capacetes abertos e de motos esportivas usem capacetes fechados, mas essa não deve ser a regra apesar de que para todos o estilo conta muito!
 
CAPACETE ABERTO: O uso na cidade da moto é tão perigoso quanto o uso em estrada, apesar da velocidade na cidade ser menor, por isso é normal se flexibilizar o uso de capacetes abertos na cidade até mesmo porque esses são menos quentes, especialmente no verão tropical, porém o código de trânsito obriga o uso de óculos "apropriados" em caso de capacetes abertos. Essa expressão não define claramente que tipo de óculos, mas na mão de um policial essa regra pode complicar seu passeio, é claro que o mesmo vale na estrada, mas se você estiver com um óculos que faça o contorno do rosto, isto é, que seja arredondado isso facilitará a visão especialmente porque você não vai ficar lacrimando pela ação do vento e pode ser um bom argumento junto ao policial "exigente".
 
CAPACETE FECHADO: O uso na estrada da moto sugere que se tenha mais precauções em função da velocidade ser maior e do trânsito dos outros veículos. O uso do capacete fechado é sempre mais aconselhável por ser muito mais seguro que o capacete aberto, mas a escolha do capacete fechado precisa obedecer uma regra básica sob pena de poder ser até mais perigoso que um aberto: Ele precisa SER JUSTO NA CABEÇA. E como saber se está justo ou não?
Justo na circunferência da cabeça, a numeração do capacete é dada por essa medida (pegue uma fita métrica e meça sua cabeça envolvendo a cabeça da testa até a nuca isso facilitará saber seu tamanho. Muitos capacetes importados vem com essa medida em polegadas para você converter centímetros em polegadas multiplique a medida de centímetros por 0,393701 e se você tiver a medida em polegadas e quiser saber seu equivalente em centímetros multiplique por 2,54;
Justo nas laterais (bochechas apertadas contra a espuma) o normal é suas bochechas ficarem apertadas o capacete só não pode ficar apertado na circunferência da cabeça senão você não aguenta meia hora!;
Quexeira: (parte frontal do capacete) afastada no mínimo 2,5 cm de seu queixo; OBS: para verificar se o capacete está justo ou não peça para que alguém empurre-o pela quexeira, o capacete não pode tocar seu queixo se isso acontecer experimente outro modelo ou um tamanho menor pois em um impacto no chão seu capacete poderá fraturar seu maxilar e é justamente essa a finalidade do capacete fechado proteger o rosto e o maxilar do piloto contra choques;
Cinta: ela deve ficar justa abaixo do queixo sem sufocar, devendo fixar o queixo de baixo para cima e não de baixo para trás;
Altura do capacete é a medida que ele tem de cima até as laterais (próximo ao ombro), ser alto é mais seguro, pois em uma queda ele firma junto as proteções de ombro do macacão e diminui o movimento da cabeça para os lados, evitando possíveis fraturas de cervical.
Resumindo, o capacete ideal é sem dúvida o fechado por ser mais seguro o que não quer dizer que o aberto não o seja, mas se você for andar em pistas de maior velocidade prefira o fechado mesmo que sua moto seja uma custom, lembre sempre, a segurança deve estar acima das preocupações estéticas.

 
MANUTENÇÃO DA MOTO

LUBRIFICAÇÃO DA CORRENTE: Todas as marcas recomendam que a cada 500 km você lubrifique a corrente, isso evita o desgaste excessivo apesar de sujar bastante a roda traseira, mas é mais barato limpar a moto toda semana que trocar um conjunto de relação que pode chegar a R$ 1.500,00 em algumas motos importadas. O lubrificante mais recomendado é óleo 90 (altamente viscoso) alguns preferem graxa náutica que é branca e não sai com água. Felizes os que tem eixo cardan!
 
CALIBRAGEM DOS PNEUS: Manter a calibragem dos pneus correta pode fazer a diferença entre estar em condições de fazer uma curva ou "seguir reto". As motos com pneus entre 170 a 190 (traseiro) quando usadas sem garupa devem usar de 38 a 40 libras (pneu quente). OBS: O pneu quando aquece pode por dilatação do ar, aumentar a calibragem em até 8 libras, isto significa que um pneu calibrado frio e usado em condições quentes como uma viajem com mais de 45 minutos a uma temperatura ambiente de 20° C pode chegar a 48 libras, deixando seu pneu muito duro, perdendo sua aderência quando você mais precisa, nas curvas. Já o dianteiro deve usar 4 libras a menos que o traseiro pois seu volume cúbico é menor. Se você preferir utilize Nitrogênio para calibrar, pois ele tem um ponto de dilatação mais elevado e isto mantêm mais estável a calibragem. Resumindo, quando você for andar na cidade, calibre no máximo, mas quando for para estrada, lembre de acertar sua calibragem para menos, mantendo a melhor performance dos seus pneus.
 
TROCA DOS PNEUS: Quando você for trocar um pneu tenha alguns cuidados básicos: Procure sempre trocar em máquina de montagem, especialmente se for rodas raiadas. Após a troca lembre que todo pneu vem de fábrica com uma camada de cera bastante escorregadia e tracionar ou forçar uma curva é tombo certo! Mas como evitar isso? Se for pneu dianteiro, use uma lixa grossa de qualquer tipo e passe em toda banda de rodagem; Se for traseiro, vá até uma área de areia ou cascalho fino e dê uma patinada com no mínimo duas voltas no pneu e estará limpo, a areia funcionará como lixa. Quando trocar? Geralmente os pneus originais aguentam em torno de 10.000 km nas esportivas e 12.000 km nas custons, mas independente disso se você perceber que os pneus estão quase sem friso na faixa central, não excite, troque-os. Outra maneira é se caso você começar a perceber que a moto está um pouco instável especialmente em curvas, examine primeiro a calibragem, se estiver correta, então desconfie do desgaste dos pneus. Como escolher o pneu certo? Há vários tipos de pneus, alguns mais duros que duram mais e são menos eficazes quando usados no limite e outros mais macios que duram menos, mas que são "verdadeiros chicletes" no asfalto. Pense em como você usa sua moto e faça a escolha certa. Fatores importantes devem ser levados em conta, principalmente o pneu certo pra sua moto, não vá pegar um pneu de uma Twister e Colocar na dianteira de uma Srad 1000, cabe la, é bem mais barato, porém não tem o IVP (indice de velocidade do pneu). Assim também existe Índice de Peso, etc. Cada moto, seus pneus adequados.
 
PARAFUSOS EM GERAL: Sempre que lembrar, dê uma geral nos parafusos de carenagem, rodas, suportes, etc. A alta vibração provocada tanto pelo motor quanto pelo tipo de calçamento afrouxam sistematicamente os parafusos, portanto não deixe de manter sua moto sempre justa.
 
ÓLEO LUBRIFICANTE: Todas as fábricas não recomendam o uso de óleos sintéticos, pois você acaba só completando e raramente troca. Uma manutenção ideal é aquela em que você troca de óleo a cada 3.000 km e filtro a cada 6.000 km. As motos que andam em alto giro, quebram mais rapidamente as moléculas do óleo e por isso ele afina rápido, tornando necessário sua substituição. (entenda-se giro alto como 6.000 a 14.500 rpm). O mais recomendado para altos giros é o 20/40 e nas motos que andam com giro mais baixo pode-se usar até o 20/50 o mesmo usado nos carros em geral. Controle sempre o nível do óleo e acompanhe o "som do motor" ele revela muita coisa para você, as vezes você percebe o nível baixo do óleo pelo barulho excessivo das engrenagens, algo distinto do que você acostumou a ouvir.
 
GASOLINA NO TANQUE: Os mecânicos de competição no Brasil, recomendam que se use gasolina comum a maior parte do tempo, não adianta usar gasolinas especiais com maior octanagem, pois o rendimento na cidade e na estrada é imperceptível. O aconselhável é usar de vez em quando na estrada um ou dois tanques de gasolina aditivada para descarbonizar o motor e limpar as partes móveis. Manter o tanque sempre cheio evita que se formem gotículas na parte superior do tanque. Essas gotículas quando permanecem por muito tempo, tendem a formar ferrugem no tanque provocando oxidação das partes móveis de bomba, carburador, etc. Por isso, mantenha sempre o tanque o mais cheio possível o que evita também que a bomba receba sujeira ou água. Já que a água é mais pesada que a gasolina, ela sedimenta no fundo do tanque e quando você anda muito na reserva, ela vai para o motor e começa aquela sessão falha tudo!
 
BATERIA: Examine pelo menos uma vez a cada seis meses o nível da água da bateria, mas se caso sua bateria começar a dar sinal de vida, isto é, o farol enfraquece em marcha lenta, pisca junto com a sinaleira ou acende quando você acelera, pode procurar um posto e completar o nível da solução. Caso nada disso funcione, procure a loja mais próxima e troque-a, pois essas motos sem pedal de arranque, são pesadas para empurrar mais de uma vez! OBS: Se você for viajar e deixar a moto muitos dias sem ligar, desligue o pólo (-) negativo da bateria por segurança e por precaução contra uma possível descarga da bateria.
 
MOTO NO DESCANSO CENTRAL: As motos com motor em linha, (cilindros um ao lado do outro) que tem carburadores um ao lado do outro devem preferencialmente ficar no descanso central. Essa medida serve para manter a equalização dos carburadores, pois quando a moto está no descanso lateral, por gravidade, os carburadores ficam com níveis variados de combustível facilitando a perda da equalização, responsável pelo funcionamento equilibrado de todos os cilindros. Caso a sua moto for ficar mais de três ou quatro dias sem funcionar, opte por usar o cavalete central, nos casos de esportivas que não possuem este, compre um cavalete de oficina que suspende a roda traseira.
 
CAPA DA MOTO: JAMAIS COLOQUE A CAPA QUANDO A MOTO ESTIVER COM O MOTOR AINDA QUENTE! Além do risco de incêndio por tocar partes super aquecidas, ainda há o fato da capa fazer a moto suar, e com o tempo oxidar partes metálicas.

CAMPANHA NACIONAL "Zoeira? Tô Fora!"
















Tenho recebido muitos e-mails perguntando sobre a Campanha: Zoeira? Tô fora! que é inserido em alguns eventos na agenda semanal que envio...

Bom, é uma campanha antiga criada nos meiados dos anos 90, o objetivo da Campanha não é criticar este ou aquele evento, mas sim criar uma assinatura própria para aqueles eventos que buscam qualidade em vez de quantidade, confraternização em vez de borrachão, liberdade em vez de libertinagem. Ser uma indicação para o motociclista do que ele irá encontrar após viajar. Por isso, é sério que o uso e a participação na Campanha sejam responsáveis, pois, só assim poderemos, em conjunto, modificar o quadro atual, onde existe uma minoria de encontros para motociclistas e uma quantidade muito grande de festas populares, que usam os motociclistas como chamariz, para que promotores possam apenas lucrar, sem dar nada em troca.

Para participar da Campanha "Zoeira? Tô Fora!!!" é necessário que o organizador de eventos siga as seguintes regras:
* Camping em local seguro, com respeito ao silêncio necessário para o descanso do motociclista;
* Proibir e coibir que existam aceleraço, zerinho, wheeling amador e tiros de escapamentos em meio ao público, seja ele motociclista ou local;
* Se não for possível proibir, que exista um local próprio para esse tipo de performance;
* Não permitir a entrada de outro tipo de veículos que não sejam motocicletas na área do evento;
* Informar através do cartaz, panfleto ou publicação que o encontro faz parte da campanha;
* Providenciar a segurança necessária.
Não quer dizer que o evento que NÃO leva essa marca seja ruim! Há Excessões. Existem alguns que são ótimos, já fazem parte de uma tradição, é questão de bom senso aceitar os fatos ou não participar. Muitos gostam de Zoeiras e aceleraço em eventos, respeitar o gosto de cada um é válido! O que é inaceitável é BANALIZAR o uso dessa Campanha, inserindo em cartazes e divulgações e ao chegar no evento não ter nada disso! Ja fui em muitos eventos que levam a marca, mas chegando lá a bagunça é geral! ISSO É DESRESPEITO!
Vamos aderir a idéia!

9.4 - Efeitos das grandes altitudes
Escrito por Viagem de Moto. Publicado em Dicas





Quem viaja de moto para países sul americanos e precisa atravessar a Cordilheira dos Andes, deve estar ciente de um problema pelo qual todos passam, o mal da altitude. O mal da altitude nada mais é que a dificuldade do organismo em absorver oxigênio para suprir as necessidades a que estamos impondo, o que acaba por causar uma série de efeitos. Em alguns casos, perigosos. Afinal, a altitude é um perigo?

1. Qual é a diferença entre as condições encontradas nessas cidades?
Quanto maior é a altitude, menor é a pressão atmosférica e mais rarefeito é o ar que respiramos. Também há uma redução na temperatura, que cai em média 6,5 graus a cada 1.000 metros de altura. Por fim, há um aumento na intensidade dos raios solares (que, aliás, podem provocar graves queimaduras). Com o ar rarefeito, somado ao incômodo provocado pelas condições climáticas mais duras, o funcionamento do organismo muda, e podem ocorrer efeitos desconfortáveis.

2. O que acontece quando alguém sai do nível do mar e sobe demais?
Quem vive em cidades ao nível do mar ou em localidades relativamente baixas não está acostumado às condições atmosféricas das grandes altitudes – portanto, o organismo sente o impacto da mudança e precisa de tempo para se adaptar. O corpo responde da seguinte maneira: a freqüência respiratória aumenta, a freqüência cardíaca se acelera e a concentração de glóbulos vermelhos, que transportam o oxigênio para os músculos, aumenta no sangue. Nesse período de adaptação, os sintomas mais comuns são respiração curta, dores de cabeça, náusea, vômitos, tontura, insônia (em dois terços dos casos) e perda de apetite (em um terço das pessoas).

3. Todas as pessoas sentem os sintomas negativos da altitude maior?
Não. É impossível prever se alguém sofrerá com os sintomas ou terá uma adaptação tranquila. Calcula-se que os sintomas negativos sejam sentidos por cerca de 15% das pessoas a 2.000 metros de altura. O índice sobe para 60% quando se chega a 4.000 metros. A mais de 5.000, todas as pessoas sentem algum tipo de efeito negativo. Qualquer pessoa está sujeita ao problema – fatores como idade ou sexo não são determinantes. A característica que mais pesa na definição de quem sofre ou não com os efeitos da altitude é a condição física. Geralmente, quem está bem condicionado lida melhor com a situação. O bom preparo e o fôlego em dia, porém, não garantem totalmente que uma pessoa ficará livre dos sintomas.

4. O que é possível fazer para amenizar (ou eliminar) esses sintomas?
O melhor é subir aos poucos, ou seja, viajar a alturas sucessivamente maiores e dar tempo suficiente para a adaptação. Quanto mais rápida é a chegada e mais alto é o destino, piores são os sintomas. Assim, uma pessoa que vive ao nível do mar e resolve visitar La Paz, a mais de 3.600 metros, pode evitar problemas gastando alguns dias numa altura intermediária, a pouco mais de 2.000 metros. Quem não tem tempo para fazer a adaptação deve tentar chegar ao destino com uma boa condição física – recomenda-se caminhar ou correr nas semanas que antecedem a viagem.

5. Que tipo de substância é possível ingerir para evitar os problemas?
Alguns médicos prescrevem medicamentos para combater os efeitos da altitude. O Diamox (acetazolamida), que ajuda a metabolizar mais oxigênio, é um deles – o consumo deve começar 24 horas antes da chegada ao destino, duas ou três vezes ao dia. Outras opções são a dexametasona, um esteróide, e o gingko biloba, um fitoterápico. O uso dos remédios, contudo, é polêmica. Muitos médicos não gostam de receitar essas substâncias contra a altitude. Soluções mais seguras são a aspirina, a cafeína e, nos países andinos, o chá de coca – todos são capazes de amenizar os efeitos da altitude.

6. Quais são as cidades onde os sintomas podem ser mais sentidos?
Todas as que são localizadas em grandes cadeias de montanhas ou em altiplanos. Há localidades muito altas na Europa, América do Norte e Ásia, em especial Nepal e Tibete. No continente sul-americano, as mais altas cidades estão na Bolívia, no Peru, no Equador e na Colômbia. O país de Evo Morales tem, além de La Paz, as cidades de Oruro, El Alto e Potosí – essa última é conhecida como a cidade mais alta do planeta, a mais de 4.100 metros. A peruana Cusco (3.400 metros), a equatoriana Quito (2.800 metros) e a colombiana Bogotá (2.650 metros) são outras cidades muito altas nos países vizinhos.

7. Existe risco de vida para uma pessoa que viaja às altitudes maiores?
Sim. Nos casos de sintomas mais graves, pode surgir até um edema pulmonar (fluidos nos pulmões) ou edema cerebral (inchaço do cérebro). Se o visitante de uma cidade muito alta não cometeu excessos (na alimentação, no consumo de bebidas alcoólicas e no excesso de atividade física) mas ainda assim sofreu sintomas fortes demais, recomenda-se procurar um médico. Os sintomas devem ser levados a sério: se não desaparecerem com o tempo, precisam ser examinados.

8. Quem mora na altitude elevada pode passar mal ao descer ao mar?
Algumas pessoas nessa situação reclamam de algum desconforto, de perda de apetite e de dores de cabeça por causa da diferença nas condições climáticas. No geral, porém, os moradores de cidades muito altas não enfrentam dificuldades na descida. No caso dos atletas, isso é até usado em favor de um melhor desempenho. Quem treina na altitude rende mais ao nível do mar. Como o ar rarefeito ensina o organismo a absorver e a processar melhor o oxigênio, o rendimento melhora.



9.5 - Exercícios de alongamento para viagem de moto
Escrito por Rômulo Provetti. Publicado em Dicas
Em uma viagem longa de moto, o cansaço normalmente começa a aparecer depois de algumas poucas horas. Esse cansaço, além de causar desgaste físico, também afeta algumas regiões do cérebro responsáveis pela atenção e pelos reflexos, aumentando exponencialmente a possibilidade de um acidente. É importante o motociclista ter consciência destas limitações para se preparar para elas, e uma das formas é uma parada de 10 a 15 minutos a cada uma hora e meia ou 150 quilômetros de estrada, o que vier primeiro. Neste tempo de parada, deve-se aproveitar para abastecer a moto, checar se está tudo ok com ela, ingerir líquidos e fazer alguns exercícios de alongamento muito simples, que vão tornar a pilotagem mais confortável, reduzir as dores, cansar menos a musculatura e com isto aumentar a segurança.

Os exercícios abaixo são uma sugestão, e podem ser feitos antes de iniciar a viagem e a cada parada. Cada alongamento deve ser feito durante pelo menos 20 a 30 segundos. Conte mentalmente este tempo. Os movimentos durante o alongamento devem ser feitos até o limite de sentir um leve desconforto mas não deve provocar dor.

Alongamento da musculatura posterior do pescoço:

De pé, entrelace os dedos das mãos sobre a nuca e force o queixo em direção ao peito. Mantenha os pés na mesma linha dos ombros.
Alongamento da musculatura anterior do pescoço:
Pegue os dois dedos polegares, feche as mãos, deixe os dedos abertos e os encoste embaixo do queixo, empurrando a cabeça para trás. Olhe para cima.

Músculos laterais do pescoço:

Com os pés paralelos, coloque a mão esquerda no lado direito da cabeça, puxando-a para o lado oposto para alongar toda a parte direita. Incline o máximo como se quisesse tocar a orelha no ombro. Em seguida, faça o mesmo exercício mas do lado oposto.
Alongamento dos flexores e extensores de braço:

É uma parte fundamental para os motociclistas, pois se encarrega dos movimentos do guidão, acelerador e freio. De pé, estenda a mão para frente, pegue nas costas dela, mantendo o cotovelo reto. Puxe para baixo e sinta a musculatura. No mesmo movimento, você vai colocar a palma da mão para cima, vai puxar para baixo pela ponta dos dedos, mantendo o cotovelo sempre reto. Isso serve para sentir o antebraço esticar, uma musculatura que se usa bastante para aceleração e desaceleração da motocicleta. Faça nas duas mãos.
Alongamento dos ombros:

Lado direito: Eleve o braço direito como se fossa passar a mão por trás da cabeça. Em seguida segure no cotovelo com a mão contra lateral, puxando-a nesta direção. Em seguida repita o exercício com o ombro esquerdo.
Alongamento dos extensores e flexores de pé:

Pegue no peito do pé ou na ponta dos dedos, o que é o ideal, encoste o calcanhar no glúteo (nádega), joelho com joelho (alinhados), puxe alongando. A outra perna fica levemente flexionada para não forçar a articulação do joelho. Repita com a outra perna.
Alongamento da musculatura dorsal:

Mantenha os pés juntos e desça lentamente tentado tocar as pontas dos dedos nos pés. Abaixe até o seu limite e mantenha esta postura por cerca de 20 a 30 segundos. Em seguida levante devagar, apóie as mãos na cintura e incline o máximo possível para trás mantendo também por cerca de 20 a 30 segundos.

Estes alongamentos podem ser repetidos ao longo do dia e nas paradas nas viagens. Há vários outros tipos de exercícios, mas estes são básicos e visam alongar os principais músculos usados na pilotagem, dando conforto e relaxamento, evitando cansaço e lesões musculares.

Transforme o relaxamento em um hábito, mesmo nos dias em que não for pilotar. Eles te deixarão mais flexível e auxiliarão também na circulação sanguínea através das contrações musculares, o que reduz o risco de cãibras.



1
9.6 - GUIA DE ESTRADA


Índice
1. Considerações preliminares ................................................................................................... 2
2.O Bonde ................................................................................................................................ 2
3.OPonteiro .............................................................................................................................. 4
4. O Ferrolho ............................................................................................................................ 4
5. Miolo/Meio............................................................................................................................ 4
6. Manobras básicas................................................................................................................... 4
Ultrapassagens .......................................................................................................................... 5
Retorno à faixa da direita............................................................................................................ 5
Ultrapassagens em estradas de mão dupla ................................................................................. 5
7. Reunião de preparação ("briefing") ........................................................................................ 5
8. Sinais .................................................................................................................................... 6
Apontar com o pé esquerdo ou direito para o asfalto ................................................................. 6
A mão e o braço esticado sobem e descem sucessivamente: ...................................................... 6
Mão e braço balançando para TRÁS e para frente, como um remo ........................................... 6
Braço esquerdo apontado para a esquerda ................................................................................ 6
Braço esquerdo dobrado sobre o capacete com a mão apontando para a direita ........................ 7
Mão esquerda apontando para cima e realizando círculos no ar .................................................. 7
Mão esquerda apontada para cima e espalmada ......................................................................... 7
Com o braço para cima, indicar o "numero 1" com a mão ........................................................... 7
Com o braço para cima, indicar o "número 2" com a mão ........................................................... 7
2


Com o braço esquerdo, indicar de modo pendular balançando o antebraço para esquerda e direita ....... 8
Com o braço esquerdo para baixo, fazendo círculos com o dedo indicador............................................ 8
Apontar p/o tanque de combustível e em seguida simular uma degola de garganta com a mão esquerda... 8
Apontar para si mesmo e em seguida simular um revólver com a mão .................................................... 8
9. Outras dicas diversas ........................................................................................................................ 8



DT –Loco
(dt_loco@yahoo.com.br)
1. Considerações preliminares

Andar em grupo não é muito fácil. Por isso desenvolvemos alguns códigos e posturas para facilitar as viagens.
A seguir vamos descrever os sinais, códigos e atitudes que deverão ser tomadas por todos para facilitar a comunicação na estrada e bom andamento e segurança do grupo.
O mais importante de tudo é cada um cuidar de quem está atrás. O uso do espelho retrovisor é fundamental SEMPRE.
Fazendo isso você verá os sinais de pisca, e controlará a distância do motociclista que vem atrás. Se a moto de trás ficar com muita distância, convém você também reduzir para que o da frente faça o mesmo e o grupo permaneça unido.
É evidente que se for um caso isolado de "roda-presa" este deverá acompanhar a velocidade média do grupo, e não vice-versa. Salientamos que "roda-presa" não é moto que não desenvolve e sim o motociclista.
Tenha sempre em mente que o companheiro que vem atrás nunca sabe quando você vai frear até ver sua luz de freio acender, portanto facilite, sempre dê uma ou duas "beliscadas" no freio antes de frear propriamente, isso poderá evitar um acidente!

2. O Bonde

Na estrada, as motos devem ocupar uma faixa da pista, alinhadas em duas filas indianas, paralelas e intercaladas, evitando-se o emparelhamento de motos. Cada motociclista deve sempre cuidar para estar em posição diagonal em relação ao imediatamente à sua frente – não deve tentar „corrigir‟ os erros dos outros. Se por qualquer razão a moto à sua frente mudar de lado, fazer o mesmo (sinalizando com o pisca-pisca) de modo a assegurar a formação alternada.
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Um bonde NUNCA deve ser composto por mais que dez motos – é preferível montar dois bondes com cinco e seis motos ao invés de um com onze: um bonde com dez motos tem mais que cinqüenta metros de comprimento e quando se chega a esse tamanho:
* Fica difícil para o ferrolho ver o ponteiro e vice-versa.
* Fica muito difícil encontrar espaço para que o bonde todo faça ultrapassagens em bloco;
* Queremos manter o bonde unido e evitar que carros entrem no meio, mas não é razoável exigir que os motoristas se mantenham pacientemente ao longo de „aredes‟de oitenta metros ou mais de comprimento.
Em caso de quebra de um grupo em mais de um bonde o mais rápido deve seguir primeiro – não adianta soltar o mais lento primeiro para que ele seja alcançado a meio caminho.
Cada motociclista deve assegurar que o da frente pode vê-lo pelo retrovisor – basta assegurar que você consegue ver o capacete do piloto no espelho da moto à frente. Atenção: estamos falando da moto que está diagonalmente à sua frente e não aquela diretamente em frente.
Se a velocidade aumenta (mais de 100-110 km/h), essa distância deve ser ampliada para proporcionar maior espaço de frenagem.
Em todo grupo temos o PONTEIRO, o FERROLHO e o MIOLO/MEIO:


PonteiroVai à frente do grupo;
Ferrolho – Vai atrás do grupo;
Miolo/Meio – Todos que estão entre o ponteiro e o ferrolho.

O ponteiro e o ferrolho devem ser os motociclistas mais experientes do grupo. Além disso, a moto do ferrolho deve ter bom desempenho, para que ele possa ultrapassar o bonde e atingir rapidamente o ponteiro em caso de problemas.
O motociclista menos experiente e/ou a menor moto devem seguir diretamente atrás do ponteiro, e estabelecem os limites de grupo em termos de número de paradas e velocidade de cruzeiro.
O ponteiro deve ficar SEMPRE do lado esquerdo da faixa, para facilitar sua visão do bonde e das condições de tráfego da estrada.
Em rodovias de três ou mais pistas, ocupar a segunda pista da direita para a esquerda: normalmente a pista da direita apresenta mais buracos e óleo causados pelos caminhões.
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Em rodovias com duas pistas, manter-se na pista da direita, apesar dos problemas acima mencionados, neste caso é a pista mais segura.

3. O Ponteiro

* Define os caminhos e velocidade do bonde. Deve conhecer o percurso a ser seguido ou ter estudado cuidadosamente o mapa para poder orientar o bonde.
* Dosa a velocidade geral e mantém o agrupamento.
* Sinaliza com antecedência antes de mudar de pista para ultrapassagem, calculando a distância do veículo e o tamanho do grupo para que não haja redução de velocidade cruzeiro e muito menos „uebra‟da formação.
* Sinaliza com antecedência também antes de entrar em vias para evitar que alguém perca a entrada.
* Vai para a faixa da direita para dar ultrapassagem a veículos mais rápidos apenas quando tiver espaço suficiente para o grupo todo entrar, e analisa se é cabível mudar de faixa naquele momento, ou aguardar para que a pista da direita esteja mais livre para não ter diminuição de velocidade.
* Nesse caso, quando todos estão com seta para a direita, o ponteiro contesta mantendo seta para esquerda indicando que ainda não é o momento de dar passagem.


4. O Ferrolho


* O ferrolho é tão ou mais importante que o ponteiro para a boa condução do grupo na estrada, principalmente grupos grandes.
* Segura os veículos que porventura quiserem ultrapassar o grupo, e deve sinalizar com o pisca para direita. Após todo o grupo ter mudado de faixa, o ferrolho também muda, liberando o veículo. Se perceber que ninguém está dando a seta, fazer sinal com o farol alto para que percebam.
* Do mesmo jeito, assim que o ponteiro der seta para esquerda, o ferrolho deve entrar à esquerda para segurar os veículos, e sinalizar para o resto do grupo a pista livre.
* Ao perceber algum problema com o grupo, deve acelerar até o ponteiro e comunicar. Esse comportamento só deve ser adotado em caso de problemas que não obriguem a parada ou redução de velocidade do bonde – nesses casos é melhor que o bonde reduza ou pare e que o ponteiro controle esse comportamento pelo retrovisor.


5. Miolo/Meio


Deverão indicar as sinalizações de pisca, situação de estrada e sinais gerais (entrar a esquerda / direita com o braço, formação única, etc.) além de não permitir, até onde sua segurança e a do bonde não sejam comprometidas, que outro veículo entre no meio da formação.


Particularmente importante
é a reprodução dos sinais de pisca-pisca, principalmente do ferrolho, para que o ponteiro fique sabendo o que o ferrolho sinalizou.


6. Manobras básicas


Alguns grupos mantêm a mesma formação durante todo o percurso. Nossa opção é deixar cada um tomar a formação que quiser, alternando o MEIO porem mantendo o PONTEIRO e o FERROLHO, salvo segunda ordem.

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Algumas pessoas gostam de dar esticadas com a moto, seja para tirar fotos ou simplesmente querer correr um pouco mais, sendo necessário sair da formação do grupo. Isso pode ser feito sem nenhum problema, bastando apenas avisar o PONTEIRO com o devido sinal (ver sinais abaixo).
Do mesmo modo, os que precisarem parar para atender ao telefone, ajeitar algo que está incomodando ou qualquer coisa do gênero, que não necessite de muito tempo, deverá avisar o Ponteiro e o Ferrolho que irá encostar e ficar um pouco para trás, sem necessidade de parar todos. O Ponteiro deverá então diminuir a velocidade de cruzeiro, até que a pessoa que precisou parar o alcance e indique que já está de volta no grupo.
É importante que quem parou avise o Ponteiro que já regressou ao grupo pois sem este informação o Ponteiro irá manter a velocidade baixa e ficará preocupado com a demora do integrante.


Ultrapassagens


Quando o ponteiro precisar mudar de faixa da direita para esquerda para fazer uma ultrapassagem, ele deve ligar a seta e todo o resto do grupo faz o mesmo. Entretanto ninguém muda de faixa até que o ferrolho entre primeiro na esquerda para impedir que algum carro passe e indique que o grupo todo pode mudar de faixa em segurança.


Retorno à faixa da direita


Quando o ferrolho indicar que o grupo precisa ir para a direita para dar passagem, ao ligar a seta para a direita todos devem fazer o mesmo. Idealmente, a penúltima moto deve entrar para a direita assim que o ponteiro der seta também, para impedir que algum carro ultrapasse pela direita. Após todos entraram o ferrolho libera a passagem.


Ultrapassagens em estradas de mão dupla


Nesse caso é praticamente impossível assegurar espaço suficiente para que todo o bonde ultrapasse em bloco. A seqüência deve ser:
* O Ponteiro sinaliza (pisca-pisca) a ultrapassagem e a realiza.
* Após passar o veículo ultrapassado, ele permanece na esquerda, com o pisca esquerdo ligado, enquanto não houver veículo vindo em sentido contrário, de forma a sinalizar aos motociclistas seguintes do bonde que eles podem ultrapassar.
* Quando ele voltar para a direita, as motos que ainda não ultrapassaram devem imediatamente deixar de tentar a ultrapassagem.
* Se possível (experiência e visibilidade) o último motociclista do bonde que já ultrapassou deve se colocar na faixa da esquerda (de forma análoga ao descrito acima para o ponteiro) para indicar ao restante do bonde que pode ultrapassar.
* Se necessário o Ponteiro deve reduzir a velocidade até ter certeza que todo o bonde ultrapassou. Entretanto, essa redução de velocidade não pode ser tal que acabe não deixando espaço à frente do veículo ultrapassado para entrada das motos que vêm de trás.


7. Reunião de preparação ("briefing")


Apesar do nome pernóstico, é muito importante, principalmente se no grupo houver pelo menos um motociclista que não está acostumado a andar como o grupo.

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Nada mais é que uma pequena „alestra‟do ponteiro, informando o caminho que será seguido, onde serão as paradas de descanso, reabastecimento ou encontro com outros companheiros e uma descrição rápida das convenções e sinais descritos neste documento.
Nesse momento é muito importante identificar principiantes ou motos lentas para colocá-las na posição correta dentro do bonde e definir a velocidade que será adotada.


8. Sinais


O sinal deve ser preferencialmente feito com a mão esquerda - que é a mais "livre" durante a pilotagem.









Apontar com o pé esquerdo ou direito para o asfalto


Buraco, óleo ou outro tipo de obstáculo, do lado que foi indicado. Reduza a velocidade e procure desviar (quando possível).


Atenção:
  deverá ser sinalizado apenas do lado da fila que tem o buraco, para evitar que a moto de trás se confunda.


Se o buraco está na esquerda, todos da fila da esquerda devem sinalizar. Os da direita ignoram, pois podem confundir.
Se o buraco está no meio, as duas filas devem sinalizar. Caso o buraco seja do lado direito, cabe apenas à fila da direita sinalizar.









A mão e o braço esticado sobem e descem sucessivamente:

Perigo, atenção. Reduzir a velocidade.

Mão e braço balançando para TRÁS e para frente, como um remo


O grupo está muito disperso, os mais atrás devem acelerar para se aproximar um pouco mais.
Braço esquerdo apontado para a esquerda
Atenção, reduzir para entrar à esquerda - o piloto deve sinalizar com o braço e acionar o pisca esquerdo em seguida.
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Braço esquerdo dobrado sobre o capacete com a mão apontando para a direita


Atenção, reduzir para entrar à direita.
Mão esquerda apontando para cima e realizando círculos no ar
Atenção o grupo deve retornar.
Quando o grupo está parado, também pode significar acionar os motores para a partida.
Mão esquerda apontada para cima e espalmada
Atenção, situação de emergência à frente, exigindo cautela e redução de velocidade imediata.
Com o braço para cima, indicar o "numero 1" com a mão
Todos deverão assumir a formação de fila indiana única.
Com o braço para cima, indicar o "número 2" com a mão
Voltar à formação normal.
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Com o braço esquerdo, indicar de modo pendular balançando o antebraço para esquerda e direita

Lombada ou depressão à frente. Reduzir velocidade.


Com o braço esquerdo para baixo, fazendo círculos com o dedo indicador
Polícia à frente. Reduzir velocidade / Atenção.

Apontar para o tanque de combustível e em seguida simular uma degola de garganta com a mão esquerda
A moto entrou na reserva de combustível, indicando que aquele piloto necessita parar assim que possível para abastecimento.
Apontar para si mesmo e em seguida simular um revólver com a mão
O motociclista irá se dispersar do grupo, para a frente. Deverá ser sinalizado ao Ponteiro.
9. Outras dicas diversas

* Quando um bonde parar em posto de combustível, parar as motos na bomba a 45º, de frente para a mesma. Com isso ganhamos espaço e tempo, pois conseguiremos abastecer de três a quatro motos sem manobras.


9.7 - Pedágio
Escrito por Daniel Zan. Publicado em Dicas

Com o aumento da frota de motos, a cada ano é maior o número de rodovias que cobram pedágio e alguns cuidados são necessários para enfrentar essa situação. Ideal é que as concessionárias disponibilizem cabines adequadas ao uso do “Sem Parar”, que é mais prático para as motos. Segundo informações da própria Sem Parar, o sistema já está testado e aprovado, mas as concessionárias precisam adequar suas praças de pedágio para o seu uso. Enquanto aguardamos essa providência, ficam aqui algumas dicas para facilitar a vida e evitar transtornos ao passar pelas cabines.

Ao encostar na cabine, tome muito cuidado com o chão escorregadio. Ali param muitos carros e caminhões diariamente. É normal (até provável) que haja uma quantidade de óleo, que torna o chão escorregadio. Além da atenção redobrada, procure parar “no trilho”, ou seja, onde ficariam os pneus de um carro. O óleo vai se acumular em maior parte no meio.

Leve dinheiro separado e trocado. Procure colocá-lo num bolso da jaqueta só para esse fim. Se for fazer uma viagem longa, separe várias moedas de R$ 1,00, assim não precisa procurar na hora de pagar. Em geral os pedágios para motos ainda não excedem o valor de R$ 1,00, nesse caso é ainda mais fácil, basta pegar uma moeda. O troco e o recibo são guardados em outro bolso, para não misturar com as moedas já separadas. Com um pouco de prática é possível fazer isso sem ter que tirar a luva, que é uma tarefa bastante incômoda naquela hora em que, provavelmente terá pessoas na fila lhe aguardando.

Se estiver viajando em grupo, entregue o dinheiro ao líder, que ficará encarregado de pagar para todos.

Quando não há pedágio, em geral é destinada a fila da direita às motos que, não raro, é bem estreita e requer algumas manobras para se passar, principalmente com motos grandes ou que tenham malas laterais. Tome muito cuidado nesse momento, principalmente se já tiver viajado por muitas horas. Os reflexos estão condicionados à alta velocidade. Ao passar pela barreira de obstáculos, lembre-se que costuma ter uma fila de “Sem Parar” imediatamente à sua esquerda. Os carros e caminhões que passam nessa fila costumam vir mais rápido do que você que teve que passar pelo corredor estreito e sinuoso.

Ao sair para passear, preste atenção na sinalização das estradas e esteja bem preparado para aproveitar o passeio com tranqüilidade.

Daniel "Zan" de Oliveira Neto


9.8 - Seguro Viagem
Escrito por Daniel Zan. Publicado em Dicas
É bastante recomendável que se possua um seguro específico ao viajar, a fim de evitar eventuais transtornos ou um rombo no orçamento. O objetivo do seguro-viagem é evitar que seja preciso colocar a mão no bolso em alguma emergência.

Alguns cartões de crédito internacional incluem seguro-viagem. Também seu plano de saúde pode ter cobertura no exterior, dependendo da extensão da cobertura. Em ambos, é necessário avisar sobre a viagem pra ativar o serviço e é importante conferir os procedimentos específicos de utilização.

Se não tiver estas serviços agregados ao cartão, plano de saúde ou ainda uma proteção adicional você pode contratar um seguro-viagem através da sua agência de turismo ou seguradora. O trâmite deve ser feito ainda no Brasil.

Há vários níveis de cobertura oferecidos, com internação hospitalar, emergência, cobertura odontológica, ou mesmo reembolso em atendimento em rede não credenciada.

Fora da área de saúde, alguns serviços oferecidos: reembolso em caso de roubo ou perda da bagagem (independente do recebido pela companhia aérea), ajuda em eventuais problemas jurídicos e translado do corpo, em caso de morte.

Há certas restrições na cobertura no caso da prática de esportes, ou atividades de risco. Caso este seja seu vale uma atenção especial ao termos do contrato. Pode ser necessária a contratação de um seguro específico ou pagamento de taxa extra.

Dê preferência a empresas que ofereçam atendimento 24 horas e em português.

Daniel "Zan" de Oliveira Neto


9.9 - Transporte de combustível em
viagem de moto
Escrito por Jesus Júnior. Publicado em Dicas
Um artigo muito bom publicado no site do Monges MC (clique no link para conhecer o site) que aborda o transporte de combustível em viagens de moto quando a distância entre os postos de serviço são longas. Vale a pena uma lida.
Ao planejar uma viagem de moto mais longa sempre nos deparamos com um problema: abastecimento. Em média, uma moto de maior cilindrada, tem autonomia entre 250 a 280 km, salvo raras exceções, causando um certo desconforto e preocupação aos viajantes, afinal de contas, quem gosta de ficar parado por falta de combustível? Combine este problema a variações de clima, por exemplo (chuva, calor ou frio), não vai ser nada confortável.
De imediato, para resolver o problema, qualquer um de nós pensaria em utilizar como reservatório de gasolina uma, duas ou mais garrafas pet de 2 lt, dependendo do percurso que acreditamos não ter ponto de abastecimento. Problema resolvido, vamos preocupar com os demais detalhes da viagem. Não é tão simples assim, acredito ser importante fazer uma avaliação dos riscos e até mesmo avaliar outras opções mais seguras.

Mensurar os riscos é fundamental, pois o conteúdo a transportar é altamente inflamável. O local em que o mesmo será colocado na motocicleta deve ser avaliado, ao encher a garrafa deve deixar pelo menos 5% de espaço livre em virtude da geração de gases ao abastecer e transportar e nunca encher até a tampa, enfim, é preciso ter cautela.

Além disso, é preciso evitar problemas com a fiscalização, acidentes e sei lá mais o que pode acontecer. (dias atrás postei um artigo: a única certeza da viagem: os imprevistos!).


Legislação
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em vigor desde agosto de 2008, por motivo de segurança, proíbe textualmente (NBR 15.594-1) a venda e o transporte de combustíveis em recipientes plásticos, como o citado, e, ainda, define os procedimentos para o abastecimento de motocicletas. (alguma vez o frentista pediu que saísse da moto para ele poder abastecer? essa norma prevê isso como procedimento padrão).

“A venda de combustível fora do tanque do veículo só pode ser feita por meio de recipientes metálicos ou não metálicos, rígidos, certificados e fabricados para este fim e que permitam o escoamento da eletricidade estática gerada durante o abastecimento. Além disso, estabelece que este deve ser feito com o recipiente fora do veículo e apoiado sobre o piso, com o bico embutido o máximo possível dentro dele. Ainda segundo a norma, para evitar transbordamento pela dilatação do produto, esses “tambores” devem ser preenchidos em até 95% de sua capacidade.” (fonte: Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo).


O que fazer? Deixar de viajar? De forma alguma…
Não vamos descartar totalmente a utilização das garrafas pet´s, volto a falar nelas daqui a pouco, antes vamos a uma excelente opção de transporte.

Garrafa própria para transporte de combustível (recomendado)
garrafa própria
Fabricada na espanha pela Primus, a garrafa própria para transporte de combustível líquido é em alumínio, revestida internamente com camada anti oxidante, tampa com orifícios para saída de pressão e é ultra-leve, com peso de 166 gramas. O recipiente maior é de 1 litro e possui um ano de garantia contra defeito de fabricação.

Por ser um recipiente próprio, o custo não é de uma coca-cola 2 litros, mas levando em conta a segurança, fundamental neste caso, o custo é moderado, entre R$ 80,00 e R$ 100,00.

Onde comprar:
Garrafa pet (não recomendada e proibida a utilização para compra e transporte de combustível)
garrafa pet
Como acredito que a maioria vai achar um absurdo ter que adquirir uma garrafa especifica para este fim, vou sugerir a utilização da garrafa pet, deixando ciente as restrições legais da mesma, visto que a maioria faz a utilização desta embalagem.

Pensando na segurança, ao acomodar tal recipiente, deixe em um local na motocicleta que seja mais seguro em caso de um incidente (queda por exemplo), vede bem, enrole com cuidado, não encha até a boca e a dica mais importante de todos, mude a forma de utilização da pet.

A ideia é que ela seja uma reserva, no entanto, usando como parâmetro a média de consumo da sua moto por litro, quando rodar o correspondente aos litros que você esta levando de reserva, pare e complete o tanque com o recipiente pet, desta forma você irá rodar um número de quilômetros menor transportando a gasolina e por consequência evita uma série de riscos, inclusive com a polícia.

No próximo abastecimento, complete novamente a garrafa pet e repita o processo. A viagem irá render um pouco menos, mas em contra partida você estará despreocupado a maior parte do seu percurso. No mais, boa viagem…

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